sábado, 27 de março de 2010

Hoje Renato faria 50 anos
Dizer que Renato Russo está vivo até hoje na memória de milhões de brasileiros é tão óbvio quanto ouvir uma música dele, cantarolar e relembrar de alguma época da vida. Nascido em 27 de março de 1960, o eterno líder da Legião Urbana completaria 50 anos de idade neste sábado. Renato liderou um dos maiores movimentos musicais do Brasil e ajudou a dar cara ao rock nacional com sua atitude por meio de suas letras e poesia.

Morto em decorrência de Aids em 11 de outubro de 1996, contraída no inicio dos anos 90, Renato deixou seus fãs com 36 anos de idade com uma carreira musical produtiva. Gravou mais seis discos - quatro com a Legião Urbana e dois solos - e até hoje tem novos lançamentos.

É verdade que a maioria dos álbuns póstumos não apresentam grandes novidades, já que a quase todos são compostos de coletâneas e shows ao vivo. Mas que mesmo assim, mostram como o compositor ainda vive na mente dos fãs do rock brasileiro.

Chega às lojas, por exemplo, no inicio de abril, o álbum Duetos. São 15 convidados, que dividem a voz de canções com Renato. Porém, somente 8 deles foram feitos em vida, em estúdio ou programas de televisão - como em Nada por Mim, com Herbert Vianna e Só Louco, com Dorival Caummi. Os outros foram montados em estúdio somente para o projeto. Polêmicas a parte, a voz de Renato voltará às rádios em abril, ao lado de Fernanda Takai na inédita Like a Lover.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Para: Rafael
Não havia flores e nem tão pouco um dia ensolarado como você tinha me dito, na verdade me deparei com uma paisagem desoladora e de imediato não entendi, por que fui conduzida para um lugar tão estranho.
Aquele vento impetuoso rapidamente bagunçou todo meu cabelo e de repente a poeira conduzida por ele, manchou toda a minha roupa. Cheguei a pensar que tinha tomado o caminho errado e estava em outro lugar, lembro-me que você falou de brisa leve, som de pássaros e flores e não era exatamente o que eu via.
Mas a experiência visual era única, aquela paisagem cinza e a ventania me fizeram refém de pensamentos que talvez eu não quisesse jamais ter.
Não tinha nada além dos meus pensamentos e a escuridão, acho que só depois de longas horas de observação que comecei a raciocinar que precisava voltar para casa.
E cada passo que eu dava me distanciava do meu passado e me levava para um futuro que eu sempre quis e as sombras agora seriam parte daquela montanha e para mim só restaria os vales.

sexta-feira, 12 de março de 2010



Fui pega de surpresa com a noticia da morte prematura do ator Dener Pacheco. Há muito tempo não gostava tanto de uma novela e Caras e bocas me conquistou aos poucos, e a personagem de Dener é uma das partes que mais gostava: beleza e talento eram a marca registrada do estudante de gastronomia da trama.
O catarinense de 25 anos quando chegou em São Paulo, foi garçom e fez trabalhos como modelos,porém atuar em novelas era seu grande sonho.Fez um único papel na televisão graças ao escritor Walcyr Carrasco ,ele pode mostrar para o mundo que não era apenas um rostinho bonito ,realmente tinha talento.
Que pena que foi tão rápido, mas muito marcante, a saudade de seus lindos olhos ficará para sempre.
Quando penso nos avanços e nas conquistas desses últimos meses, não posso deixar de agradecer á DEUS por tudo. Não teria tido forças senão tivesse encontrado na religião meu refúgio.
Conhecer a DEUS como eu conheço agora é um dos fatores determinantes para a minha felicidade.
Aos poucos fui começando a viver, os amigos foram surgidos e o trabalho foi fundamental para acabar com nostalgia e encarar novos desafios.
E quando percebi o tempo tinha se encarregado de tirar a dor e as mágoas do meu coração.
Crônica do Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa

Arnaldo Jabor

quarta-feira, 10 de março de 2010

Hoje fiz uma releitura de uma época da minha vida que chamo carinhosamente de “me encontrando”, na verdade eu precisava sofrer, pois não tinha nada que realmente importava: amigos, religião e profissão.
Precisava deixar de acreditar que, eu dependia de outra pessoa para ser feliz. E isso foi à tarefa mais complicada da minha vida, todo o meu sonho de repente havia se pedido num pisca de olhos. E a nova vida me parecia dura e sem cor e eu realmente tinha que fazer qualquer coisa para sair do marasmo, eu no meu mundo não sabia como reagir, só pensava no passado.
Buscava respostas que só Deus, podia me dar. E durante dias não conseguia ouvir a voz DELE porque não queria acreditar que o melhor era te esquecer.