terça-feira, 19 de abril de 2011

Está aconteceu comigo!

Que sou distraída todo mundo já sabe, esqueço simplesmente de quase tudo.
Alguns dos meus amigos me chamam até de astronautas porque de vez em quando faço uma viagem rápida ao mundo da lua,mas dessa vez tenho passado dos limites, ando sempre distraída e com aquela sensação que ta faltando algo, mas tenho a impressão que isso é uma fase ruim, por causa da adaptação a minha nova vida.
Porém acho um absurdo sair de casa sem levar minha carteira, e o pior sai com uma calcinha pesa no cabelo. Acho que vou ter que concordo com o Rodrigo já posso tocar meu DRT por um atestado de loucura.
Brincadeiras a parte o Rô tem razão, preciso descansar um pouco, sai desse marasmo e aproveita por esse um belo dia de sol, fora dessas salas em que se resumem meus dias.

Feliz dia do índio!

Brincar De Índio

Composição : Michael Sullivan e Paulo Massadas
Vamos brincar de índio
Mas sem mocinho pra me pegar...
Venha pra minha tribo
Eu sou cacique, você é meu par...
Índio fazer barulho
Índio ter seu orgulho
Vem pintar a pele para a dança começar

Pego meu arco e flecha
Minha canoa e vou pescar
Vamos fazer fogueira
Comer do fruto que a terra dá
Índio fazer barulho
Índio ter seu orgulho
Índio quer apito
Mas também sabe gritar

Índio não faz mais lutas
Índio não faz guerra
Índio já foi um dia
O dono dessa terra
Índio ficou sozinho
Índio querer carinho
Índio querer de volta a sua paz


PS.Música que faz parte da minha infância, é agora pude cantar para o Hitalo que gostou muito!

sexta-feira, 15 de abril de 2011


Adoro escrever,
Deixo a emoção no papel,
E o pensamento voar,
Posso falar de tudo, ou do nada.
Posso ir cada vez mais longe, no horizonte da imaginação,
Cavalgar nas estrelas,
Apostar carreira com o vento.
E não deixo de sonhar.
Depois rasgo tudo ou deixo na memória para sempre.
Por mais absurdo que pareça algumas pessoas tem medo de serem felizes,
Pois ser feliz, essas pessoas precisariam alterar a rotina da vida, e sair da rotina assusta muita gente.
Novos hábitos querem dizer uma vida diferente, e muitas vezes mudar a vida é uma tarefa difícil,
Já estamos tão acostumados com a nossa vida, que nem imaginamos mudanças.
E esse medo de mudar nos impede de viver mais felizes,
Simplesmente pelo medo de arriscar. Somos covardes com nós mesmos, por isso, preferimos a mesmice à felicidade.
Mas a verdade é que passamos a vida inteira falando de felicidade e não fazemos nada para sermos realmente felizes.
Temos a felicidade como uma utopia e, em muitas vezes nem queremos alcançá-la. Só queremos pensar em alcançar para trazer estímulos para o amanhã.
E o agora?
Simplesmente deixamos de lado. E por pensar assim não vivemos a felicidade todos os dias.
Então vamos perder o medo de mudar e pensar também, porque merecemos sermos felizes a cada instante vivido e não mais lá no futuro.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Inconscientemente, nós mulheres, esperamos nosso príncipe encantado, que deverá nos salvar de um mundo cruel e nos manterá em segurança em seu castelo em seus braços. Seremos amadas, respeitadas, mimadas, e para nós, ele ficará plenamente satisfeito com esta situação.
Contudo, incessantemente buscamos independência (social, financeira) e a adquirimos já faz um tempo.
Mas, inconscientemente há uma necessidade de submissão/ dependência da mulher, ainda que em situação de igual estabilidade social/ econômica e sucesso na carreira.

Toda mulher deseja ser protegida e cuidada pelo homem. Essa assistência, que por muitos é confundida por músculos e dinheiro, trata-se de alicerce.
Esse complexo é desconhecido por muitos. Inclusive pelas mulheres que criam uma falsa idéia de autonomia feminina.


***


Indico o livro Complexo de Cinderela, de Colette Dowling.
Não me prendo a nada que me defina.

Sou companhia, mas posso ser solidão.

Tranqüilidade e inconstância, pedra e coração.

Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono.

Música alta e silêncio.

Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser.

Não me limito, não sou cruel comigo!

Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. ou toca, ou não toca.


(Clarice Lispector)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Amigo
Desculpa pela invasão, mas sou assim mesmo, ocupo muito espaço na vida das pessoas, te considero um amigo bem especial apesar do pouco tempo que nos conhecemos.
Desculpa mais uma vez, mais tenho certeza que você precisa mudar sua forma de pensar em relação ao término do seu relacionamento, a vida é feita do AGORA, ou passado por mais feliz que tenha sido e mera lembrança.
E você não pode deixar de aproveita todas as possibilidades do presente, se dando ao luxo de ficar preso ao um sentimento que não é mais correspondido.
Vivi assim por um longo tempo, para ser exata, cinco longos anos, e ai percebi que não pedi só a minha juventude vivendo do passado, pedi inúmeras oportunidades de viver várias outras histórias de amor, de amizade ou simplesmente histórias de vida...
Aproveita o HOJE!
Não estou falando pra você colocar uma placa “procura-se uma namorada” o que estou falando é para você ficar aberto para a vida.

Beijão

domingo, 10 de abril de 2011

Sinto vergonha de mim

por ter sido educador de parte deste povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.

Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-Mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o 'eu' feliz a qualquer custo,
buscando a tal 'felicidade'
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos 'floreios' para justificar
actos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre 'contestar',
voltar atrás
e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...

Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.

Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir o meu Hino

e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar o meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo deste mundo!

'De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
A rir-se da honra,

a ter vergonha de ser honesto'.
RUI BARBOSA