quarta-feira, 24 de junho de 2009

“Se fosse falar de amor e dor,
Teria muitas histórias a contar...
Já fiz mares ao chorar!
Pode até não parecer...

Mas, segui os conselhos do Chaplin.
Menti tão bem a minha dor,
Que cheguei mesmo a supor,
Que era realmente feliz....

Mas como sofri....

Lembrei-me da Agatha Christie
Pois tive - não só o coração,
Mas todo o meu ser em convulsão
Dilacerado com a solidão...

Mas não quis morrer não!

A vida é maravilhosa
E a dor não mais me engana
Seguirei os conselhos do Quintana
Se tiver que morrer, será de puro amor apenas.

Aliás, tem coisa melhor
Em que possa esperar?
Que continuar sempre vivo,
Para morrer e morrer de amar???

Melhor que isso
Talvez seja,
Não ter pressa de descer a correnteza
E amar e viver dia a dia
Como o Quintana mesmo dizia....

É... mas fui seguir os conselhos do Vinícius
E olha o que aconteceu!
Amei infinitamente cada momento...
Só não imaginei que o tempo,
Não era o mesmo para os dois...

Nessa hora, o infinito que durou
Foi só o meu.
Nem consegui contar os pedaços,
Da “fidelidade” em estilhaços,
Que feriram os sonhos meus

Bem, mas passou....

Assim como Neruda,
Fiz meu último poema... e triste!
E assim como ele também,
Estive entre muitos "talvez".

Uma coisa é certa!
A Rose Felliciano tem razão:

“Apesar de toda a contra-indicação
E efeitos colaterais,
O amor ainda é o melhor -
Senão, o único remédio capaz
De dar sentido à existência humana”"

Rose Felliciano

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