segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Hoje a saudade é coisa simples, antes era uma tempestade. Todos os dias eu relembrava o nosso amor e queria muito que ele fosse resgatado. De pensar no passado, a saudade era só lembrança de momentos que o tempo ainda não tinha acabado.
Não entendia como todo dia virado de repente, lembrava de como tinha iniciado o nosso namoro, suas insistências e seu medo de me perder. E agora eu vivia uma situação oposta. Eu sempre cuidando para que o amor pudesse durar pelo menos um minuto a mais.
Não foi fácil te perder, eu fui deixando de gostar de mim. Calada e recusa permanecia num quarto fechado e a pior dor era saber que você era feliz. Que tinha amigos e vivia pelas noites. Enquanto eu era só lagrimas, não conseguia nem fingir que tava bem, as marcas da perda eram fortes.
As noites eram quase intermináveis, deitava na minha cama e tentava de todo jeito dormir,
Mas a saudade me impedia, rolava de um lado para o outro, tentando inutilmente e ficava assim até o sono me vencer pelo cansaço. Sempre via o sol nascer e quando levantava para cumprir com minhas obrigações diárias tinha falsa sensação que você ia voltar.

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