segunda-feira, 5 de abril de 2010

Os símbolos da Páscoa

Por que existe a tradição dos ovos de chocolate e do coelho?




Os ovos tornaram-se símbolo oficial da Páscoa no século 18
Agora que você já conhece o significado da Páscoa para cristãos e judeus, deve estar imaginando qual é o papel dos ovos de chocolate e do coelho da Páscoa na celebração e porque eles se tornaram símbolos da festa. Ambos foram trazidos de antigos rituais pagãos de fertilidade da primavera, que aconteciam na Europa e no Oriente Médio e eram relacionados com a ressurreição.

O coelho da Páscoa representa a periodicidade humana e lunar, a fertilidade e o renascimento da vida. No Egito Antigo, a lebre era o símbolo da fertilidade. Na Europa, o coelho representa o renascimento da vida, pois, como já assinalamos, a Páscoa européia coincide com o início da primavera. É a época em que a neve derrete, a vida ressurge e os coelhos deixam suas tocas após a hibernação do inverno.

Na festa da primavera, os chineses costumavam presentear os amigos com ovos. Eles embrulhavam os ovos com cascas de cebola e os cozinhavam com beterraba. Quando retirados do fogo, apresentavam desenhos mosqueados na casca. Os egípcios também distribuíam ovos no início da nova estação. No início do cristianismo, presenteava-se com alimentos. A partir do século 18, a Igreja adotou o ovo oficialmente como símbolo da Páscoa. Assim, os ovos tornaram-se o símbolo da ressurreição e da nova vida. A explicação mais provável para o surgimento da troca de ovos de chocolate na Páscoa foi o início da produção em larga escala de chocolate pela indústria em 1828.


Como os primeiros cristãos celebravam a ressurreição de Jesus ao mesmo tempo em que os judeus comemoravam sua Páscoa, vários costumes e símbolos da festa judaica foram incorporados às tradições cristãs. O cordeiro é um exemplo. Presente na Páscoa dos judeus, ele simboliza para os cristãos o próprio Jesus Cristo, que foi crucificado para pagar os pecados dos homens
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